terça-feira, 20 de novembro de 2007

Hugo Chávez, o mau exemplo

Hugo Chávez. Este homem tem tudo aquilo que não deveria ter para ser um exemplo de líder da esquerda revolucionaria no século XXI. Ou será que tem tudo o que deveria ter?
Na minha opinião, parece que até alguns comunistas sentem vergonha dele, não pela ideologia, claro, mas pela sua forma de estar e de tentar passar a mensagem. Penso que para ser de esquerda não terá de se ser necessariamente bruto, assim como para ser de uma direita mais extrema não se terá que ser exactamente racista ou empresário. Não me refiro aos partidos ditos centristas, porque estes significam o “Nim” e a provar isso, é o lamaçal em que nos encontramos.
Mas voltando ao presidente venezuelano, com franqueza, é difícil para qualquer um estar ao lado e não o mandar calar, excepto se tiver como inimigo comum os Estados Unidos, que é por exemplo o caso do presidente iraniano. Para apregoar a ideologia que tanto defende, não tem necessariamente que ser mal-educado, prepotente e estúpido. Se está numa reunião com outros chefes de estado deve portar-se a altura, para que o público cole a sua imagem ao discurso de uma esquerda séria mesmo que extrema e não a um palhaço de circo, que adora dar barraca onde quer que esteja, tirando credibilidade a qualquer mensagem que transmita. Por exemplo, na comunicação social que imagem passou dele? Passou a de um menino de escola mal comportado, que é mal-educado, fala ao mesmo tempo que os outros e tira até a paciência a um rei que o manda calar na frente do mundo. Do seu discurso foi o que ficou para os mais desatentos, alguns jovens trazem já no telemóvel um sonoro “Por qué no te callas?”, mas não fazem ideia se Chávez defende Hitler ou Stalin.

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