segunda-feira, 30 de junho de 2008

Era uma vez...


O IDIOTA E A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS.
Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.


A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?


Terceira : Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.


Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.


'O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente'.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sinto falta de um papagaio…


Depois do “Déjà vu” na praia de Santo Amaro de Oeiras, continuo à espera ansiosamente por uma declaração do Sr. José Falcão. Alguém sabe onde ele pára?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Put a cream number five


O Algarve fica mais pobre.
Zezé Camarinha anuncia a retirada da sua actividade principal.
Ainda assim e tendo em conta que é uma actividade de desgaste rápido, o miúdo de 40 anos tem-se aguentado bem.
Não nos podemos esquecer que, segundo o próprio, as camones já traziam a foto dele quando chegavam ao Algarve como ponto de interesse a visitar, tipo eu quando levo folhetos do Zoomarine.
Sempre o achei uma personagem curiosa. Mesmo que metade daquilo que contou fosse mentira, também não ficava a dever muito a uma grande parte dos machos latinos que por aí andam e se gabam da sua performance sexual, é que muitos deles alem de mentirosos ainda são invejosos e davam o dito e mais uns tostões para estar na pele dele. Andar a comer de borla tantos anos não é para todos.
Mas Zezé como até pode ser aldrabão mas não é parvo, lá se vai continuando a safar e desta vez lança um livro. E se há tanta gente com histórias bem menos interessantes e já lançaram livros, porque não fazer o mesmo?
No livro que é uma biografia do “Último Macho Man Português”, Zezé dá umas dicas como ter “sussexo com as gajas”, mas a minha curiosidade vai para a revelação que diz fazer de quais as mulheres em quem ele nunca tocaria.
Assim que souber prometo revelar aqui.

Entretanto e porque o sol vai começar a apertar, “ Put a cream number five”!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

PORREIRO, PÁ!!!!



ENVIO DAQUI UM OBRIGADO MUITO ESPECIAL AO POVO DA IRLANDA.

Lá se vai a carreira internacional...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Utópico e o Hipócrita


Não consigo resistir.
Não gosto deles, fazer o quê?
Refiro-me aos hipócritas. E especialmente ao que tem estado mais em voga ultimamente. É um defeito, que visto o exemplo, com a idade tende a refinar.
A minha opinião acerca do famigerado comício/festa/circo, já foi dada aqui, mas não podia deixar de fazer uma nota aos últimos desenvolvimentos.

Manuel Alegre sai da assembleia da república para um comício onde trai o próprio partido e a seguir entra na a assembleia da república onde trai todos os participantes do comício. Melhor em tão pouco tempo, é impossível.
Performance invejável!!!
No comício diz mal do governo do seu partido, na Assembleia vota contra a moção de censura do CDS/PP que critica as politicas do governo tal como ele e esquerda da festança.
E como falamos de gente coerente e com princípios, não podemos esquecer Louçã, o grande promotor de tal evento, grande congregador de todas as esquerdas, excluindo o Partido Socialista e o Partido Comunista, por sinal os maiores representantes da esquerda, quer em militantes e simpatizantes quer em história.
Mas para Louçã pouco importa, havendo câmara de televisão, ele está lá. Se for preciso fazer coligações com o PS tal como na câmara de Lisboa, embora Sá Fernandes diga alhos e o Bloco de Esquerda bogalhos, seja. Se der para aparecer na televisão, a fazer reuniões onde se diga mal do PS com um deputado deste partido a aplaudir, melhor ainda. Não se esqueçam é da câmara de filmar.
Alegre escreve bem e tem uma voz bonita mas pensa mal. Utiliza chavões como “Quebrar tabus” e “Unir esquerdas”. Mas quais esquerdas? Endereçaram o convite para o chá a que partidos?

Louçã, educado como é, já arranjou maneira de agradecer ao Manel apoiando a sua candidatura ás próximas presidenciais. Segundo o líder do Bloco, é o candidato certo para unificar a esquerda.
Calculo que aqui se refira as esquerdas que convidou para o comício, certo?
Ou então do estará ele à espera?

Será que a palavra credibilidade lhes diz alguma coisa?

terça-feira, 10 de junho de 2008

Orgulho e esperança...


No dia de Portugal, continuo a sentir orgulho nos meus antepassados e esperança na Irlanda lá para Quinta-feira.
Façam eles ao Tratado, aquilo que não me permitiram a mim fazer por referendo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Mais um batráquio para alguns. Servido com pompa.


Para quem visita frequentemente os meus blogs, não será novidade e terá notado certamente que sou um grande admirador do trabalho e personalidade do Herman José.
Fui daqueles resistentes que muitas noites ficaram à espera da “Hora H”, para grande parte dos portugueses, o pior programa de sempre do Herman.
Convém lembrar que o primeiro a matar o sucesso da produção logo à nascença, foi o então inútil de serviço, Francisco Penim. Mais um com o ego suficientemente desproporcionado ao ponto de se achar com grandeza suficiente para ofuscar o brilho do “Mestre” colocando o programa a horas impróprias e aí sim, incapazes de captar audiência e cativar telespectadores. As conclusões a seguir como seria de esperar, vieram por arrasto e mesmo para quem não viu a série além do primeiro ou segundo episódio devido ao horário tardio, não teve pejo em se juntar ao coro de criticas pejorativas e cruéis ao trabalho e ao profissional em causa.
De resto e como é típico no publicozinho português que até para rir é preguiçoso, a preferência vai para o género “Batanetes” e “Malucos do riso” onde a piada já não há, mas pelo menos não é inteligente e assim não se torna difícil esboçar o sorrisinho de quem sabe o fim da anedota há anos.
Felizmente o bom gosto a genialidade e a criatividade do “verdadeiro artista” não seca, e este mantém-se no topo mesmo com concorrência que não concorre porque o estilo é outro.
Ainda há pouco tempo com o seu excelente desempenho no novo programa da SIC “Chamar a Musica”, deu uma bofetada de luva branca a quem o tentou dizimar propagando a sua desactualização e o seu lugar já certo no passado. Agora, terão ainda de dar a outra face tendo em conta a nomeação da contestada “Hora H” para melhor série de comédia no Festival de Monte Carlo.
Este sapo servirá ainda para algumas goelas a quem foi dado amparo na hora em que não tiveram graça nenhuma mas não se inibiram em morder a mão que lhes deu de comer.

O Herman merece, tal como todos os profissionais com uma carreira brilhante, que seja reconhecido no país que é o dele e para quem tem trabalhado sempre, onde inclusivamente foi censurado já depois do 25 de Abril em plena democracia, mas que ainda assim nunca abandonou, e exemplos não nos falta de quem o tenha feito, lembremos-nos de José Saramago, Maria João Pires ou Paula Rego, que não põem cá os pés e dos quais todos se orgulham agora.


Será injusto este presente estrangeiro ao rei do humor nacional, ainda que seja apenas uma nomeação?

Fica aqui a questão para algum pseudo-intelectual crítico de televisão ou revistas cor-de-rosa, que por aqui passe perdido. Desses que cá temos a potes mas ninguém sabe bem para que servem.


A homenagem de José Hermano Saraiva a Herman José no dia em que este foi ao DIAP devido à “Casa Pia”.

terça-feira, 3 de junho de 2008

O confessionário…


Manuel Alegre vai desabafar ao Teatro da Trindade.
Vai encostar a cabecinha ao ombro do Louçã e vai chorar.
Hipócrita. Na Assembleia da Republica em vez de votar contra as politicas erradas e que conduzem à situação cada vez mais precária e frágil das famílias em Portugal, faz declarações de voto. Come e cala, sabe-lhe bem o tacho.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ainda por causa da gasolina.


Segundo alguns órgãos da comunicação social, parece que o boicote aos gulosos do petróleo, tem sido um fracasso. Acredito.
Nós portugueses tal como temos grandes qualidades de que muito me orgulho, também temos alguns defeitos que me deixam triste. E dois dos defeitos que nos tem prejudicado muitíssimo, são o desmazelo e o conformismo.
Paciência! Da parte que me toca continuarei a não por uma gota da gasolina destes larápios.

Se eu tivesse acesso à comitiva da nossa selecção, teria pedido ao Scolari antes da partida para a Suiça que pedisse aos portugueses que aderissem ao boicote.
Talvez assim, com um estrangeiro a incentivar, ficássemos todos sensibilizados para a questão e obedecêssemos cegamente desta vez alem do amor à pátria, com amor ao bolso.