quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Até tou parvo!


Sporting 3 – Everton 0

Não, não é só com o jogão que o Sporting fez, é com o facto do taralhoco do Rui Santos falar bem do Sporting.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mentol na política.

Tal como o mentol nos alivia e refresca as vias respiratórias, também Fernando Nobre alivia e areja o panorama político português.

O Dr. Fernando Nobre entre os candidatos, ou possíveis candidatos, que se perfilam para a presidência da república, tem a melhor qualidade: não é político nem está conotado com nenhum partido político.

Participou em diversas iniciativas de apoio a determinadas personalidades do panorama político-partidário, mas a sua variação de apoio a partidos foi de tal forma abrangente que consegue de facto convencer que se move por ideais e não por ideologias. È claro que este motivo juntando ao facto de não ser político e de lhe faltar a respectiva experiencia politica, aos olhos de muita gente, são razões mais que suficientes para não lhes cativar o voto. Ora, e eu pergunto: Então mas afinal não é isto que o povo deseja quando protesta por serem sempre os mesmos a dirigir o país?
Não é isto que todos desejamos, quando temos um candidato, que só é conhecido pela sua bondade pessoal, pelo seu profissionalismo, pelo sucesso em termos humanitários da instituição que fundou e preside, a AMI, e pelo prestigio a nível nacional e internacional que alcançou só com o seu trabalho e competência?
È.

Obviamente, para a concorrência politica rançosa e sedenta de poder que impera em Portugal, este candidato é um verdadeiro empecilho, só o curriculum do Dr. Fernando Nobre impõe respeito, e para a maioria do povo que tem sofrido na pele ao longo de anos e anos a fio a incompetência da experiencia politica portuguesa, este médico humilde que revela valores éticos muito acima da média, soa a messias e apesar da sua inexperiência politica tem uma experiencia diplomática internacional que faz sombra a muito estadista experiente, mas em casa, que lá fora pouco ou nada fizeram.

Considero, perfeitamente dispensável a experiência política de que tantos falam e que serve apenas para colocar o país no caos que está e para arranjar tachos aos boys e afilhados.
Já alguém reparou que vivemos uma crise financeira e poíitica sem precedentes e que foi criada exactamente pelos magníficos e experientes políticos que nos governam há 35 anos?
O Dr. Fernando Nobre tem um discurso simples e humilde, um discurso do povo para o povo, o meu discurso e das pessoas com quem convivo.
Não me interessa para presidente da república um hipócrita que lê discursos como poemas para que nos apaixonemos e depois não se distancia suficientemente de quem nos governa mal, ou em alternativa, alguém evidentemente calculista e que enquanto por um lado disfarça o amor ao capitalismo por outro tenta demonstrar uma postura intelectualmente recta e democrática, mas que para quem não tem memória curta, não chega para esquecer o apetite voraz que tem em utilizar policia de choque para demonstrar o que é ser democrata.

Se Manuel Alegre tinha partido o PS em dois, Fernando Nobre estilhaçou-o. E não só estilhaçou o PS como fez mossa no Bloco de Esquerda.

Para não variar, a sofreguidão dos bloquistas em se quererem evidenciar, entalou-os. Muitos desejariam agora voltar atrás e em vez de declarar apoio a Manuel Alegre, declarariam a Fernando Nobre. Agora é tarde.

Quanto ao PS, se arranjarem um outro candidato do interior do partido para apoiar, muito provavelmente desaparecem da corrida a Belém e terão um resultado ainda pior que o ultimo nas presidenciais.

Relativamente ao tão proclamado incentivo de Mário Soares a Fernando Nobre para se candidatar, acho que não faz sentido absolutamente nenhum. Mário Soares sabe perfeitamente que os dissabores que esta candidatura trará ao seu partido, provavelmente serão muito maiores que o gostinho pessoal que eventualmente teria em chatear Alegre.

Já o PSD e CDS-PP dão apoio ao actual presidente e estão tranquilos a gozar o prato. Apenas correm um maior risco de perder se, Cavaco Silva resolver não se candidatar ou, se o PCP resolver dar mais um nó em cima do que já está feito.

Confesso que para mim o ideal seria que o PCP resolvesse isto tudo, e fugindo um pouco ao sectarismo tradicional, apoiasse Fernando Nobre, no entanto, tendo em conta as ultimas considerações do Partido Comunista parece estarem muito longe deste cenário, e se assim for, na minha opinião, correm um serio risco de serem eles a ficar em ultimo lugar na corrida.

Na verdade ainda não entreguei a ninguém definitivamente o meu voto, ainda muito há-de acontecer até as eleições, ainda faltam aparecer prováveis candidatos tendo em conta a conjuntura, agora, o que garanto é que á partida com estes candidatos, Nobre já safou uma abstenção. A minha.



Vendo a imagem, não seria um orgulho ter este homem como representante máximo da nossa nação?

...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Olh`ó bétinho!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Oh Sô Padre, então você agora tira assunto aos ateístas?


O Papa Bento XVI em poucos dias arrasou com o argumento demagogo mais utilizado pelos ateus para atacar a Igreja. Criticou de forma severa a pedofilia no seio da Igreja.

“Os que escandalizam as crianças merecem que lhes coloquem uma mó de moinho ao pescoço e os atirem ao mar”, foi com esta
citação de Jesus Cristo que o Papa Bento XVI condenou os casos de pedófila que se têm passado na Igreja Católica e foi com a mesma determinação e dureza com que recebeu e confrontou no Vaticano os Bispos da Irlanda, país que tem sido fértil em ocorrências do género.

Fez aquilo pelo qual era criticado de não fazer, de seguida, foi criticado pela forma rigorosa como o fez. Também já era de esperar.

Imagine-se, há quem escreva e diga que com esta citação bíblica o Papa defende a pena de morte. Ou se é muito maldoso, ou de facto a estupidez aliada á dificuldade de interpretação em determinados cérebros predomina.

Vá-se lá ser padre nesta paróquia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um jogo que pecou por ordinário devido á sua previsibilidade.


O Benfica jogou bem, como era espectável.
O Sporting jogou pouco, como era espectável.
O Benfica marcou muitos golos, como era espectável.
O Sporting voltou a sofrer golos de bola parada, como era espectável.
O Liedson conseguiu marcar mais um golo ao Benfica, tal como era espectável.
O João Pereira voltou demonstrar, agora como jogador do Sporting, a irresponsabilidade habitual de um grande jogador quezilento, também era espectável.
O Olegário Benquerença, como foi nomeado para o campeonato do mundo, quis demonstrar profissionalismo e fez questão de aplicar as leis do jogo de forma exemplar, desde que fosse contra o Sporting, tal como era espectável.
O árbitro auxiliar, José Cardinal, tinha que estar no trio de arbitragem deste jogo, mesmo com a “brilhante” actuação que teve na final da Taça da Liga da época passada entre o Sporting e o Benfica, também isto era espectável.
O José Cardinal foi incoerente com a sua visão (ou falta dela), e em discordância com o lance da época passada em que se refugiou num “não vi o lance”, quando o Lucílio Baptista que não viu o braço na bola do Pedro Silva porque não existiu e marcou um penalty a favor do Benfica, ontem, Cardinal viu claramente e assinalou um fora de jogo ao Pongolle que não existiu e que o isolava para o golo a favor do Sporting, portanto, era espectável.

O Benfica eliminou o Sporting e seguiu em frente para a final da competição. Tendo em conta os factos descritos atrás, era ou não espectável?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A escumalha do costume.



Conheço muito bem Moura e arredores, incluindo Stº Aleixo da Restauração e Barrancos.

Tal como dizia a velhinha do anúncio na TV, “eu ainda sou do tempo…” , em que nas aldeias do Baixo Alentejo se dormia nas noites de Verão, com o postigo ou a porta da rua entreaberta, com o desejo que entrasse uma brisa em casa e tornasse mais ameno o ar escaldante que se respirava. Sou do tempo em que se fazia a pé, em Moura, qualquer percurso, de qualquer distância e a qualquer hora da noite. Sou do tempo, vejam bem, em que se conhecia apenas dois brasileiros em Moura. Um, era puto novo e tocava na banda do meu primo, o outro era jogador de futebol no Atlético de Moura.
Lembro-me de achar divertido ouvir ao vivo aquele sotaque a que estávamos habituados só na televisão. Mesmo em Lisboa não conhecia nenhum, nem sequer dentistas.
O que antigamente pela invulgaridade era engraçado e agradável, hoje não se suporta pelo excesso a que somos sujeitos. O progresso paga-se caro.

Ontem Moura e arredores foram notícia pelas piores razões.
Cinco brasileiros provocaram pânico e alvoroço na região cometendo crime atrás de crime. Após perseguição e tiroteio, a GNR lá conseguiu despachar um e agarrar outros dois, na minha opinião uma perda de tempo, tinham-nos despachado ali também e era um descanso, ainda assim dois dos pulhas conseguiram fugir. Faço figas para que se afoguem no Alqueva.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O conhecimento frequente que tenho de exemplos de futilidade humana, chega a fazer-me sentir inveja dos répteis.


Acabo de ver uma reportagem no Jornal da Noite da Sic acerca da miséria no Haiti e logo a seguir apresentam-me a reportagem da compra de um “bibelô” feio como o caneco por mais de 74 milhões de euros.

Acreditem que sentia um prazer especial se o mamarracho se partisse pelos membros inferiores no acto da entrega ao asno que o comprou. Era lindo!