quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sentença do 11 de março

Depois de se ter conhecimento da sentença referente ao julgamento dos acusados de terrorismos no atentado de 11 de Março em Madrid, fica a saber a pouco. Nem falo no sentimento das famílias envolvidas, mas eu próprio fico com a sensação de que se podia ir mais longe. Só o facto de alguns dos acusados serem absolvidos já causa desconforto, saber ainda que apesar dos milhares de anos a que foram alguns deles condenados não vão surtir efeito na prática, pior ainda, em primeiro porque a pena de cadeia efectiva em Espanha tem como máximo de 40 anos, depois porque ninguém viveria todos os outros para que se fizesse justiça.
É aqui que pergunto, não seria adequada nestas situações a pena de morte com dor e humilhação?
Direitos humanos, como se pode pensar em direitos humanos para alguém que pura e simplesmente não age como humano?
E os que morreram, que direito tiveram?
E as famílias que ainda sofrem e tem o direito à justiça, terão ficado saciados no seu direito?
Quando falo em pena de morte com dor e humilhação, refiro-me exactamente a este tipo de crime, porque é um crime específico, e só assim eles sentiam que estavam a pagar. Todos nus em publico, porque só isso os humilha, pendurados na forca, para terem tempo de pensar no que fizeram. Com prisão apenas, é dar-lhes razão, é confirmar que de facto aqueles foram os autores deste crime horrendo e é isso que querem, ser heróis e que todos testemunhem.
Perdoem-me o sadismo, mas quando penso que Portugal está mesmo ao lado, que também tem comboios e que temos de pena efectiva na nossa justiça um máximo de 25 anos... fico com estômago embrulhado.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Estacionamento só para mulheres

"«Mulher ao volante, perigo constante»... Se achava que este ditado já caiu em desuso, desengane-se. Um centro comercial de São João da Madeira tem lugares de estacionamento próprios para mulheres. São mais largos do que os normais (mais um metro de largura) e chegam mesmo a ser maiores do que os espaço reservados para deficientes, que têm mais espaço para permitir o uso de cadeiras de rodas.
Num parque de 1400 lugares, estes quatro estacionamentos especiais encontram-se junto dos espaços reservados a grávidas e a mulheres com crianças, famílias numerosas e a cidadãos com deficiência e destacam-se por estarem pintados de cor de rosa.
Têm ainda a vantagem de estarem mais próximos da entrada do centro comercial, o que permite que as mulheres que optem por estes lugares tenham de andar menos: uma grande ajuda em caso de excesso de compras ou mesmo, no caso de idas ao shopping durante a noite, aumentar o nível de segurança, não obrigando a que as mulheres se desloquem sozinhas numa grande extensão de parque.
Apesar de o centro comercial 8ª Avenida ter aberto há pouco mais de um mês, estes lugares já estão a gerar polémica na blogosfera. Se alguns homens optam por comentários jocosos sobre a perícia das mulheres ao volante, a maioria dos bloggers, incluindo as mulheres, discorda da medida que consideram discriminatória.
Em declarações ao PortugalDiário, o responsável do centro comercial, José Duarte Glória, explicou que a cedência dos lugares de estacionamento para as mulheres é uma «gentileza» para com as clientes e não tem a ver com a capacidade das mulheres para conduzir ou estacionar. «Estes lugares estão perto da porta para permitir o melhor acesso aos estabelecimentos e o regresso com compras também é facilitado». É este também o motivo de os lugares serem mais largos: facilitar a colocação dos sacos no veículo.
«Queremos que os clientes se sintam bem no centro comercial», justifica e dá outro exemplo: «nas casas de banho das senhoras há prateleiras para as clientes pousarem as malas». "
in PortugalDiário
A justificação do responsável do centro comercial, tem o seu quê de "desenrascanso", não?

domingo, 28 de outubro de 2007

O abandono da "Animal"!

Pois é! Mais uma vez assistimos a maus-tratos nos animais, e desta vez ainda mais surpreendente. Então não é, que no Alandroal, apesar de já terem morrido por falta de água e alimento diversos animais deixados ao abandono e outros estarem em vias de lhes acontecer o mesmo, as autoridades nada podem fazer tendo conhecimento e estando a assistir de perto?
È que a lei parece dizer, que apesar do que está a acontecer, as autoridades não podem recolher os animais, visto estes terem donos. Resta-lhes portanto assistir à morte e enterra-los.
Mas o que mais me espanta é a “Animal” desta vez nada dizer, não se manifestar e nem tentar mudar a lei. Apesar de os animais serem vacas, parece desta vez não terem grande importância. Afinal não estão numa arena e o Alandroal não é o Campo Pequeno, logo a visibilidade é muito menor.
Estou a começar a perceber…..

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Apresento-me

Olá! Bem vindos ao meu espaço!

Ainda está em construção mas já falta pouquito. Voltem mais logo.