quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Todos diferentes todos iguais, dizem…


Já agora, a festa do vosso casamento também foi assim?

E a vossa pistola, é igual ou é diferente?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Também o Sporting comete o crime!


È verdade, os jogadores do Sporting pelo menos duas vezes por época cometem um crime. E sabem qual é? Tentam travar o Benfica. E são pagos, ainda por cima!

Felizmente existem os árbitros, uma organização de benfeitores que salva constantemente o Benfica.

Ele há com cada assunto para nos fazer perder tempo! E já agora, fazer esquecer os túneis..!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tenho pena!


Não tenho o hábito de escrever aqui com frequência sobre futebol, mas de vez em quando lá desabafo, e para não variar o motivo é o meu Sporting, e pelas piores razões. Desta vez, uma agressão de um dirigente a um jogador.

Antes de mais è bom que fique claro que o Liedson tem mau feitio e tem histórico de casos de indisciplina, assim como o Sá Pinto.
Nenhum deles estará isento de culpa, até porque se percebe que o mau estar no relacionamento entre os dois não é de agora.
Tal como já referi, tenho pena.
Tenho pena, porque gosto do Sá Pinto. Poucos no Sporting deram tanto suor ao clube como ele deu.
Tenho pena, porque voltei a ver na televisão imagens da agressão a Artur Jorge quando já ninguém se lembrava que este foi seleccionador.
Tenho pena, porque admiro o Liedson enquanto profissional. È excelente.
Tenho pena, porque o Sporting começava agora a levantar-se e tornaram a empurrá-lo. Espero que se equilibre e não caia de novo
Tenho pena, porque tenho razão na minha admiração por Paulo Bento. Mais uma vez estava certo quando disse que Sá Pinto não tinha perfil para director desportivo.
Tenho pena, porque Carlos Carvalhal tem feito um bom trabalho no pouco tempo que tem de treinador do Sporting e não merecia esta desestabilização.
Tenho pena, porque o treinador do Sporting acabou por ficar sozinho e sem a protecção de Sá Pinto que claramente lhe aquecia as costas.
Tenho pena, porque os bufos continuam a existir no seio do clube tal como Paulo Bento denunciou.
Tenho pena, porque além dos árbitros, da Liga e da Comunicação Social não respeitarem o Sporting, quem lá presta serviços também não o faz.

De resto, não discordo da forma como a direcção está a tratar o caso. Aceitou a demissão de Sá Pinto, outra coisa não seria de esperar, e pondo os interesses do clube á frente de tudo o resto, decide-se por uma multa pesada ao Liedson. Há quem considere que o Liedson devia também ser suspenso, obviamente são adeptos de outros clubes, e eu percebo porque o desejam.
Com esta decisão não perde o jogador, espera-se, e castiga-o monetariamente de forma exemplar. Em princípio terá de pagar cerca de 55 mil euros ao clube, uma coima nunca aplicada no futebol português.

Aguardemos os próximos episódios.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nojo!

Para a Justiça, em Portugal, uns são filhos da mãe os outros são filhos da …

O Mário Mendes tem sorte. Visto o caso, parece que é só da mãe.

È por estas e por outras que cada vez menos se respeitam fardas e becas.

È que ninguém tem vergonha na cara!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Precavida, acho.


Ao jantar com a minha Pinokinha:


- Então filhota, como correu hoje a escola?

- Hoje o Júnior da minha sala apertou o pescoço ao meu namorado.

- Apertou o pescoço?? Quem é o teu namorado?!

- È o Hélder. Quer dizer… eu tenho dois.

- Tens dois?? Como tens dois?

- Então, eu gosto mais do Hélder, mas se disser ao Duarte que já não quero namorar com ele, ele vai ficar triste.

- Oh filha, mas isso não funciona assim… não se tem dois namorados. Se gostas do Hélder diz ao Duarte.

- È, e depois se o Hélder me deixa fico sem nenhum.

- Eu não acredito no que estou a ouvir. (Pensei eu em voz alta e a gaja começou-se a rir!)
Adiante, e depois como ficou o pescoço do teu COLEGA?

- Então, depois, blá blá blá e blá blá blá…



Deixa-me extasiado cada vez que me lembra do quanto vai crescendo, mas não me sai da cabeça que ela é uma menina e existem montes de meninos no planeta dela.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Para o casamento homossexual, além do excesso de coerência política, temos também a seriedade em demasia.


Obviamente, não será nos tempos mais próximos que o pessoal do mesmo sexo que anda desesperado por casar o irá fazer.

Chego até a desconfiar que Sócrates terá feito isto com segunda intenção.

Hoje foi aprovado um projecto lei que descrimina os homossexuais, logo é inconstitucional.


Legalizar o casamento entre homossexuais porque são iguais aos heterossexuais e proibi-los de adoptarem crianças porque são diferentes, é de uma coerência brutal. É a tal coerência de que falo no post anterior.

O Cavaco que é contra o casório e não é parvo nenhum, embora eu até não tenha grande simpatia pela personagem, acredito que se vai safar com agilidade deste imbróglio todo.
Não tem que se manifestar, vai agarrar no documento, enviá-lo para o Tribunal Constitucional e eles que decidam. Provavelmente decidem que é inconstitucional porque descrimina os homossexuais, devolvem o papelinho ao Cavaco, o Cavaco reenvia-o á assembleia para o governo proceder às alterações necessárias, este não altera porque a questão da adopção não fazia parte do programa do governo, fica tudo em águas de bacalhau, e sempre vai dando para prometer que na próxima legislatura se o PS ganhar é que então sim, se vão acabar as injustiças todas.
Os bloquistas ficam com uma grande cabeça porque percebem finalmente que isto foi tudo perda de tempo e sujeitaram-se á humilhação de votar favoravelmente a uma proposta do governo mesmo reconhecendo a inconstitucionalidade e sendo contra ela, os comunistas ficam descansados porque fizeram o papel deles na perfeição e não têem culpa de nada, os sociais democratas agradecem á veia sacana do Sócrates porque lhes dá tempo, não sabemos bem para quê, mas pelo menos para eles é uma vitória moral, o democratas cristãos tornam-se cavaquistas definitivamente e vão eles mesmos lutar por uma maioria absoluta na próxima legislatura só para não deixar o pessoal juntar os trapos.

Olhem, vendo bem, ainda è capaz de ter sido bom que isto do referendo não fosse avante, ao menos não se gasta já mais dinheiro daquele que não temos.


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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Caprichos gays e coerências políticas.


Os números têm muito valor, mas só às vezes, dependendo do que nos dá mais jeito.

Para a esquerda da oposição, uma manifestação de 200 mil trabalhadores é muitíssimo relevante. È um sinal claro que a maioria do povo tem vontade de mudar de politica laboral mesmo que esta seja praticada e imposta por um governo de maioria absoluta legitimada pelo voto deste mesmo povo.

Para a esquerda, uma manifestação de 90 mil cidadãos através da recolha das suas assinaturas em apenas mês e meio por um movimento cívico a pedir um referendo para a questão do casamento homossexual, não tem qualquer relevância, porque aqui a legitimidade da decisão pela assembleia da república é conferida pelo resultado da votação do povo nas legislativas.

A legitimidade que a esquerda da oposição agora reclama para sustentar o apoio que dá ao governo nesta temática, com o argumento de que constava esta alteração ao regime do casamento no seu programa eleitoral quando foram submetidos a votos nas eleições legislativas, não me parece muito diferente do argumento de Sócrates na passada legislatura quanto a políticas laborais e sociais.

Para a esquerda da oposição, agora que o governo lhes faz a vontade, a assembleia da república tem toda a legitimidade e competência para decidir quanto a este tema, mesmo que o povo tente intervir directamente na decisão de um assunto que é socialmente polémico, mas curiosamente num passado recente quando a assembleia foi dominada por um único partido politico eleito pela maioria do povo, para a esquerda oposicionista, o governo maioritário foi autista e ditatorial perdendo até a legitimidade moral para governar por não ouvir as manifestações do povo.

Esta coerência transtorna-me.

È por estas e por outras que eu nunca seria militante de um partido politico.

Faz tanto sentido legalizar o casamento homossexual, como legalizar brancos em Africa e pretos na Europa.
A lei não muda consciências, e não é por se decretar uma que deixa de existir xenofobia ou racismo, o caminho terá que ser outro com toda a certeza.

Pessoalmente, estou-me marimbando para quem casa com quem. Estou muito mais preocupado com outros assuntos. No entanto tenho opinião formada, e confesso que em caso de referendo votaria “Não”, e sabem porquê? Porque para mim isto parece-me muito mais um capricho de algumas minorias e partidos políticos do que qualquer outra coisa.
Na realidade o objectivo é afrontarem outros que são diferentes deles ou têm outras ideologias e principalmente para atacar a Igreja. Está na moda atacar a Igreja.
Fica evidente pela forma como se referem a esta instituição e a quem promoveu a recolha das assinaturas para a discussão do assunto em referendo. E se assim não fosse, acolheriam com agrado a proposta do PSD que lhes confere os mesmos direitos que os casais heterossexuais e apenas altera o nome ao contrato no registo civil para União Civil Registada. Beneficiavam os homossexuais e calavam os heterossexuais, mas não, preferem fazer comentários como aquele que o Sr. presidente da Opus Gay, António Serzedelo, hoje fez numa estação de rádio, desvalorizando assim as 90 mil assinaturas por terem sido recolhidas por exemplo á porta de igrejas, pessoalmente não assinei apenas porque não me cruzei com ninguém que me pedisse, mas aproveito também para informar os sobredotados anti-cristãos, que a maioria dos cristãos é como eu e pensa por si, não é seguidista nem fundamentalista, e como exemplo disso mesmo posso informar que apesar de ser cristão votei a favor do aborto e desta forma contra a opinião da Igreja.
Agora, Sr. António Serzedelo deixe-me dizer-lhe uma coisa, eu pessoalmente se estivesse a recolher assinaturas com a mesma finalidade que o movimento que critica, também escolheria a porta de uma Igreja em vez do Príncipe Real, uma questão de bom senso, ou… inteligência.


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