sábado, 25 de abril de 2009

Desta vez, estou mesmo de acordo com o Sócrates.


...é "um telejornal travestido"...

O homem não tem razão?
Olhem bem para a imagem e digam honestamente.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Pearl Jam. Para a posteridade.



Ainda na senda dos posts musicais, disponibilizo aqui para os fãs dos Pearl Jam e do Eddy Vedder a grande entrevista que saiu na Blitz deste mês.

Pessoalmente gosto muito e há muito tempo. Ainda assim, não tanto quanto a Dna. Pinoka que é fãzerrima principalmente do Ed Ved. Devo-lhe a ela em grande parte a descoberta do som dos Pearl Jam, sem duvida uma das bandas protagonistas dos melhores concertos que vi até hoje.
















sábado, 18 de abril de 2009

Que saudades...


Os Xutos lançam o tema “Sem eira nem beira” e de repente volto ao tempo de escola, das calças rasgadas e dos insubstituíveis All Star. È verdade.


Há muito que desapareceu este tipo de música de intervenção ao som da guitarra eléctrica. Recordo-me dos Censurados, Peste&Sida, entre outros, que eram presença assídua no Walkman.


Destas bandas de rock/punk entre os anos 80 e 90 saiu muita música critica à sociedade e aos políticos. Curiosamente muitos dos temas podem ser transportados até aos dias de hoje e servem que nem uma luva.


Assim, e como na blogosfera há posts em massa do novo tema dos Xutos, que por sinal gosto muito, vou fazer um bocadinho diferente.


Para quem não conhece ainda o tema que já é bandeira em manifestações contra o governo, fica o primeiro vídeo em baixo feito pela TVI, visto não haver ainda o oficial. Para quem é um bocadinho saudosista como eu, ou não conheceu os Censurados, fica o segundo vídeo.


Apreciem as letras.


Xutos & Pontapés - Sem eira nem beira




Censurados - Tu ó Bófia

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A ditadura do útero.


Tenho feito referência a este assunto aqui no blogue sempre que se celebra o dia do pai. Para mim é muito preocupante. Infelizmente muita gente só lhe atribui a devida importância quando passa por alguma situação pouco agradável.

Hoje no debate da SIC conduzido por Rodrigo Guedes de Carvalho, o tema foi “Os filhos do divórcio”, e aborda exactamente o problema que tem sido a causa do meu protesto.

Um debate de extrema importância. Uma ajuda para acabar com alguns conceitos socialmente fora de moda, mas que teimam em persistir.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Estavam-se a rir, era? Então tomem lá!


O meu país é exímio em demonstrar a igualdade em deveres e direitos entre todos os cidadãos, independentemente do seu género sexual.

Uma verdadeira democracia. No serviço público é assim.


Acho muito bem que se as mulheres não podem usar decotes generosos, saltos altos e saias curtas na Loja do Cidadão em Faro, aos homens para que não se fiquem a rir também os proíbam na tropa de pintar as unhas e usar maquilhagem.


Este Estado enche-me de orgulho.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Esperança. Pode ser que...


Irão, Europa, Cuba...

Humildade, simpatia, convicção.
Confesso que começo a simpatizar contigo.

Afinal, talvez possa haver ainda esperança no mundo.

domingo, 12 de abril de 2009

Ontem fui enganado.


A Dna. Pinoka, lá me convenceu a ir até à Bang Bang. Dizia que era só para ver uns desenhos e tal, os preços e fazer a marcação para lá ir noutro dia. Distraí-me, pimba. Mais uma seca.

Ah e tal, afinal dá para fazer já, eles tem um bocadinho de tempo e não sei o quê…


Mas confesso que lá no fundo valeu a pena, a tattoo ficou bué fixe.


Mulheres…





sábado, 11 de abril de 2009

Desculpem se me repito, mas para hoje serve um copy paste da imagem.


Dói muito? Não estarás a exagerar nas declarações?

Olha os exageros, pá.

Cuidado, parece que estás a exagerar nos protestos.

Não vos parece?


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Uma Santa Páscoa .

São os meus votos sinceros, aos crentes e aos que não o são.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O meu orgulho.

Recuando eu à minha infância, com a idade que ela tem, e um dia como o de Domingo seria um verdadeiro suplicio, aliás, nem me veriam lá.

Fico maravilhado com aquilo que a minha pinokinha é e eu não fui.

O costume é ver as crianças ambicionarem ser como os pais, mas isso é natural. Eu gostava de ter tido metade do descaramento que a minha filha tem. È por natureza desinibida e desenrascada, e isso é uma grande vantagem para se ultrapassar obstáculos na vida. Eu, por instinto de “sobrevivência”, tive que aprender a ser assim, não nasceu comigo e até o conseguir foi muito difícil.

Vendo friamente e de fora, tudo parece vulgar no acontecimento. Mas não é. Seja criança ou adulto, é preciso muita coragem para estar em cima de um palco a dançar para uma plateia enorme numa sala de espectáculos cheia que nem um ovo e não lhe fazer mossa.

Não era só a minha filha que lá estava, eram muitos filhos de muitos pais, uns maiores outros ainda mais pequenos, para mim, todos artistas, todos corajosos.

Fartaram-se de trabalhar desde que começaram os ensaios gerais logo pela manhã. Fizeram dois espectáculos seguidos durante a tarde e terminaram como começaram, com um entusiasmo brutal.


O meu papel foi muito mais fácil, ainda assim conseguiu tornar-me tão grande quanto ela foi. Quando todos os adultos esperavam na porta de saída dos artistas pela entrega da criançada, ao anunciarem o nome dela, só tive de levantar a voz, “O pai está aqui. Sou eu!”, e pensar para mim, “Deixem passar a estrela.”.




Final do espectáculo.




sábado, 4 de abril de 2009

O Simplex chegou á Zon TVCabo.


A minha mãe pediu-me se lhe fazia o favor de fazer chegar á Zon TVCabo uma carta com o pedido de rescisão do contrato de serviço que lhe é prestado, o mais breve possível. È claro que aceitei de imediato satisfazer o pedido, e é também óbvio, que para algo extremamente fácil como era esta missão, existe sempre alguém ou alguma norma que a adorne com detalhes estúpidos e assim dificulte a execução da mesma.

Após procurar na factura do mês anterior, o número de fax para enviar a carta e concluir que não é lá mencionado, pego no telefone e ligo para o número 800 299 499.


“Bom dia! Zon TVCabo. Em que posso ser útil?”


“Bom dia. É possível dar-me o número de fax da Zon TVCabo, por favor?”


“Com quem estou a falar?”


Identifico-me.


“Qual é o número de cliente?”


“0xxxxxxxxx.”


“Este contrato está em nome de uma senhora de nome xxxxxxxxxxx.”


“Exactamente.”


“É para quê o número? Questões comerciais ou cancelamento de serviço?”


“É para cancelar o serviço.”


“Então vou passar a chamada, não desligue por favor.”


“Ok, obrigado.”


Espero.

“Bom dia! Zon TVCabo. Em que posso ser útil?”


“Bom dia, é possível dar-me o número de fax da Zon TVCabo, por favor?”


“Com quem estou a falar, por favor?”


Identifico-me.


“Qual é o número de cliente?”


“Umpf! 0xxxxxxxxx.”


“É para quê o numero? Cancelamento de serviço?”


“Sim, é para cancelar o serviço.”


“Vejo que este contrato está em nome de xxxxxxxxxxx.”


“È verdade. È a minha mãe.”


“Tem o número do BI e Fiscal da cliente, para me confirmar?”


“Não. Neste momento não tenho esses dados disponíveis.”


“Então não vai ser possível dar-lhe a informação.”


“AHAHAH!!!” - Gargalhada inevitável. - “Desculpe? Não percebeu. Eu gostaria que me facultasse o número de fax da Zon TVCabo.”


“Sim sim percebi, mas sem o número do BI e Fiscal do titular do contrato, não posso dar essa informação.”


Continuo a rir já com algum controlo. – “Espere aí, o que é que uma coisa tem a ver com a outra?”


“Não é duvidar de si, mas temos de confirmar a quem estamos a dar a informação. Visto a intenção ser cancelar o serviço, temos que ver a situação do contrato e não lhe podemos dar essa informação sem a confirmação.”


“Acho que não percebeu. Vocês têem fax na Zon TVCabo?”


“Sim, temos. Mas preciso deste elementos da identificação da cliente.”


“Ouça, eu não quero saber mais nada além do que pedi. Eu não quero informação se o serviço está regular, se está em divida, se está com crédito. Não quero elementos nem deste, nem de qualquer outro contrato, só quero uma coisa simples, o número do FAX DA ZON TVCABO.”


“Eu percebo. Mas sem essas informações não é possível…”


“Eu não acredito nisto! Isto não é possível. Eu apenas quero um número de fax de uma empresa que presta um serviço ao público, será assim tão difícil?”


“Mas não posso…”


“Vou dar-lhe uma informação já que não me dá a mim; eu tenho a morada da sede da Zon TVCabo, vem nas facturas, por isso se a minha mãe não enviar a carta por fax, envia-lha por correio registado, vai dar no mesmo, apenas simplificamos o processo.”


“Sem os números do…”


“Aarhg! Obrigado pela informação que não me disponibilizaram.”


Clic!

….

Lá seguiu por correio registado. E já foi tarde…


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Lisandro, não se pode cair quando se joga com eles, pá!


Estou de acordo. È merecido o castigo.

Agora meus amigos, depois de aberto o precedente, vamos ver quantos jogadores é que vão ser castigados a seguir por ludibriar o arbitro, quem serão os jogadores, de que equipas, quantos jogos terão de castigo, a que jogos e com que equipas serão impedidos de participar pelo castigo, e quantos pontos poderão ficar em causa de um adversário directo na competição.

Estou mortinho de curiosidade.

Não quero acreditar que o rapaz tenha levado a reprimenda só porque prejudicou o Benfica.

A propósito, quando é que será que começam a castigar da mesma forma os árbitros que ludibriam os jogadores, os clubes e os adeptos?


quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Constança estava babada.

Muito sinceramente nunca pensei conseguir ver a Constança Cunha e Sá dar gargalhadas na televisão.

Confesso que não gosto da pessoa. Embora a considere inteligente, acho-a arrogante e má entrevistadora.

Hoje, no programa que é costume conduzir na TVI24 “Cartas na Mesa”, o convidado foi o Herman José. Não costumo acompanhar o programa dela, mas de todas as vezes que a vi por acaso, a fazer entrevistas fosse a quem fosse, reparei na autoridade e antipatia que transmite enquanto conversa. Não foi o caso de hoje. Constança estava extasiada a ouvir o Herman, praticamente dava-lhe tópicos e deixava-o falar à vontade, dava gargalhadas e desta vez não conseguiu crescer para o convidado, não sei se por admiração se por amizade, não faço ideia.

Fiquei a pensar “ Meu Deus, esta figura seria a minha se o entrevistasse. Mas eu sou fã incondicional dele, não é?”


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Diário de um passageiro no comboio Lisboa – Sintra.

Segue no banco da frente uma rapariga.

Viaja a ler "A Revolução de Uma Palha", decididamente tem tudo a ver com ela. Tem ar de estudante, é novinha e engraçada, olhos cinzentos, o estilo de vestir é "alternativo".

Saia verde garrafa, com um sol enorme laranja, túnica bordeaux com um casaco amarelo claro de malha fina. Usa um gancho rosa, que trás como aplique a decorar uma flor em croché vermelha e verde. Usa nos pés umas socas de borracha preta com umas meias ás riscas azuis claras e azuis escuras.

Veste um estilo que não aprecio particularmente, mas também eu já vesti um estilo chamado "alternativo" que não agradou sobretudo ao meu pai, por isso... apenas relato o que vejo. Só pergunto, para que raio servirão aqueles pelos nas pernas maiores que os meus?



Estas miúdas...