Quem é demente é inocente.

Finalmente hoje (sexta-feira) houve novidades relativamente à corrupção no futebol português.
Não é que tivesse intenção de comentar os apitos dourados ou prateados, iniciais ou finais.
Para mim está mais que julgado, já lhe fiz as alegações, já lhes li o veredicto e condenei quem tinha de condenar. Por isso não me parece que o assunto mereça grandes desenvolvimentos. Mas há um de última hora que eu vou revelar aqui para quem não teve o prazer de ver ou não esteve atento.
De repente e enquanto fazia um “zapping” na televisão para ver se apanhava as declarações deste e daquele relativamente à sentença sobre o “Apito Final”, assim chamado o processo pela Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, eis que sou visualmente dominado pela TVI.
È verdade, confesso. Hoje vi cinco minutos do jornalzinho da TVI.
Mas tenho uma justificação forte. Apesar da publicidade em jornais inclusivamente, não me lembrava que hoje era o grande regresso da Manuela Moura Guedes.
Agora imaginem o que é um indivíduo estar serenamente de comando na mão mudando de canal à espera de notícias interessantes e repentinamente aparece uma criatura aos berros, literalmente aos berros, com a face de cor encarniçada e as veias do pescoço dilatadas da exaltação, dirigindo-se a uma outra criatura não menos estranha de olhos esbugalhados e beiçolas grandes a fazerem concorrência ao Botox das maçãs do rosto.
Têem de concordar, isto prende qualquer um à TV.
Eram, nada mais nada menos, o Major Valentim Loureiro e Manuela Moura Guedes.
Pensei para mim “ Olha que Jackpot. Encontrar juntas, logo estas duas aves!”
E pronto, deixei-me ficar a assistir.

Agora o importante da entrevista ao Major.
O homem, apesar deste burburinho do “Apito Final” da Liga, já está safo em tribunal onde decorre ainda o julgamento do “Apito Dourado”.
Posso afirmar aqui, que Valentim Loureiro é inimputável. Segundo as suas últimas declarações à pivot da TVI, ele não está bem mentalmente.

Se não vejam. Ninguém se despede da Manuela agradecendo e dizendo “Cada vez está mais bonita!”