Hoje é um dia especial para todos. Uns dão-lhe mais valor, outros nem tanto. Mas se nem todos somos pais, todos somos filhos com certeza.
E como ser pai é tão bom, dedico este meu "post" a todos os pais que o querem ser e não lhes é permitido.
Agora que tanto se fala, e ainda bem que se fala, da discriminação feita à mulher, vou revelar um segredo. Os homens também são discriminados. E uma das situações mais visíveis que a sociedade e por consequência a justiça teimam em desvalorizar é exactamente a discriminação feita aos homens na condição de pais.
Num divórcio litigioso, a mulher leva sempre vantagem em relação aos filhos. Porquê?
O pai pode ser excelente a mãe pode ser medíocre, mas por defeito as crianças são atribuídas à mãe, salvo raras excepções, e nestas excepções o homem tem que conseguir provar que a mãe é um monstro ou fica sujeito a visitas periódicas com uma durabilidade cruel, em que o pai espera dias e dias para estar com os filhos e lhes são retirados novamente ao fim de dois ou três. A menos que a mãe seja conscienciosa. Mas geralmente e infelizmente num divórcio litigioso não há consciência que resista.
Ora aqui está um direito em que certamente a maioria das senhoras dispensa a igualdade.
Parabéns a todos os pais, e um grande beijo ao meu, que para mim como é óbvio, é o melhor do mundo.
Yupiiii! Ouvi sussurrar cá em casa, parece que vou receber um presente!
quarta-feira, 19 de março de 2008
A todos os pais que não o podem ser.
Publicada por O Pinoka à(s) quarta-feira, março 19, 2008
Etiquetas: dia especial
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2 Pinokadas:
Obrigado por ter aparecido em "Os Bigodes do Gato", o filho mais velho do Sino da Aldeia.
não sei como me descobriu, mas foi um prazer.
Quanto a este escrito, foi um bom presente para muitos pais, sem dúvida. Nesse aspecto, e ao contrário de tantos outros, a mulher é normalmente beneficiada e o homem descriminado, sim.
saudações.
Jorge G.
Concorso inteiramente consigo! A legislação está de facto inclinada e é injusta, porque parte do pressuposto que a presença materna é essencial e a paterna dispensável. Um erro crasso!
Um abraço
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