sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Não fechem a porta não...


Agora sim!
Agora já não nos falta nada.
Temos tudo a que temos direito. Até um gang das favelas.
Segundo a notícia do Correio da Manhã, parece que um alargado grupo de jovens empreendedores de nacionalidade Brasileira já criaram um “Comando”. Provavelmente esta facilidade em constituir uma nova fonte de rendimento em Portugal, deve ter a ver com o “simplex” do Sócrates.
Sabe-se ainda que um dos fundadores deste grupo que tem como actividade o crime, foi o animal que deu dois tiros no dono de uma ourivesaria em Setúbal.
Como é óbvio, não espero qualquer resposta decente da parte das nossas autoridades. Até porque não podem e por isso não dão.
Imagine-se apanhar alguns delinquentes deste calibre, que são considerados por muitos como cidadãos comuns, e pendura-los numa azinheira pelo pescoço. Acham mal?
Eu não.
Para mim o que não é correcto é alguém poder mal tratar outro sem motivo e não ser punido por isso.
Muitos perguntarão, “ E os direitos humanos?”, e eu pergunto, “E os meus direitos? Não sou humano?”.
Tenho o direito de viver em paz e sossego no meu país. Sou cumpridor com as minhas obrigações enquanto cidadão, por isso exijo direitos. E um dos direitos que exijo é o da Segurança que não sinto e não tenho.

Mas o que é que será ainda necessário para os complexados de mentes tacanhas que estão na Assembleia da Republica perceberem que o nosso país transborda de imigração ilegal?
Que é um dos motivos para termos cada vez mais precariedade a nível de emprego?
Que é um dos motivos para haver cada vez mais pobreza e degradação a nível social?
Que é o principal motivo para o aumento da criminalidade a par do levantamento das fronteiras devido à União Europeia?
Será isto, xenofobia? Racismo? Não. Antes lucidez.
Sou completamente a favor da imigração, mas com regras. Não desta forma anárquica e degradante que só prejudica quem a pratica e principalmente quem a recebe.
Mas que raio de passividade para com este flagelo!
Sinto tanto nojo de quem me governa como de quem pratica o crime. Complementam-se.

Não basta dizer que as nossas forças de segurança estão preparadas para todo tipo de criminalidade e depois não as deixar agir.
Deixem os polícias trabalhar sem interferências políticas e sectárias.
Deixem os policias investigar seja quem for e quando for, sem sofrerem represálias.
Deixem os polícias perseguir quem foge à lei sem correr o risco de ter que pagar as despesas por danos causados em serviço.
Deixem os polícias bater se necessário nessa corja em vez de lhes ordenar bastonadas aos trabalhadores quando se manifestam.
Deixem os polícias atirar a matar se forem ameaçados ou agredidos.
Dêem autoridade a quem a deve ter.
Dêem-me descanso a mim, enquanto cidadão português que sou, e só português.

Ter policia assim é mau?
É pior ter criminosos com a vida facilitada pelas peias aos policias.

O aumento da criminalidade resolve-se com prevenção e não repressão?
Então tomem como exemplo o rebentamento de um dique de água onde não houve manutenção (leia-se prevenção), e construam outro há frente antes de fazer repressão à enxurrada, para ver se o levantam.
Atingimos tal ponto no desgaste da imagem e competência das autoridades policiais e judiciais em Portugal, que hoje em dia o conceito prevenção só poderá ser aplicado depois da repressão rápida e eficaz.
Só não vê quem não quer.

Que respeito pode haver por um país que detém alguém ilegal e não o expulsa de imediato?
Quem entra ilegal num país é criminoso á partida. Não cumpriu a lei.
Que respeito pode haver por um país onde se solta mais criminosos do que se detêm?
Que respeito pode haver por um país onde os políticos criam leis consoante as experiências dos amigos que estão ou estiveram presos?
Que respeito pode haver por um país onde se que encurta o prazo da prisão preventiva afim de beneficiar mais os suspeitos de crimes, mesmo que apanhados em flagrante, do que o Ministério Publico que precisa de tempo para uma investigação séria?
Que respeito pode haver por um país onde num julgamento já não se põe em causa se o crime foi praticado ou não, mas sim se uma escuta telefónica é valida para o provar?
Que respeito pode haver por um país em que detentores de cargos públicos e com responsabilidade politica praticam crimes e se mantêm em funções? Chegam a fugir do país, chegam a ser condenados e continuam a poder exercer cargos de alta responsabilidade pública?
Que respeito pode haver por um país onde quem fiscaliza e autua prevarica de igual forma a quem infringiu a lei?
Que respeito pode haver por um país que tem como pena máxima 25 anos de prisão, e que qualquer criminoso sabe que é uma pena que nunca se cumpre por inteiro, muito longe disso?
Que respeito pode haver por um país que condena pedófilos e depois os integra na sociedade sem os proibir de trabalhar com crianças?

É natural que quem venha de fora não sinta o mínimo de respeito pela pátria que o acolhe. De qualquer forma e do meu ponto de vista, fazem parte do problema, como tal o meu desejo de os ver cá é proporcional ao respeito que nutrem pelo meu país e por mim.

8 Pinokadas:

Jorge P. Guedes disse...

Compreendo bem atua indignação e grito de revolta.
Deixemo-nos de complexos de esquerda e chamemos as coisas pelos nomes: Bandidos, não, sejam de que nacionalidade forem. E apolícia, em qualaquer parte do mundo tem como nobre missão proteger os cidadãos respeutadores da lei e dos costumes.
E não me venham falar em direitos nem em infâncias desgraçadas.
Demagogia, não! Bandidos nacionais na cadeia, mas trabalhando para a comunidade.
Bandidos estrangeiros devolvidos ao remetente e já!

Também me referi ao tema esta semana.

Um abraço e um bom domingo.
Jorge P.G.

Sorrisos em Alta disse...

Estás doido????
E dar cabo das boas relações diplomáticas Portugal-Brasil???

Isso é que é importante. Os portugueses que se f****.

Abraço

PS - O post está excelente e estou contigo. O mal é que li a notícia completa...

O Pinoka disse...

Jorge p.g

Infelizmente as condenações em trabalho para a comunidade é só para o Luisão e para o José Diogo Quintela quando são apanhados com álcool, o resto do povo não existe, fica mesmo sem carta. Não conduz e posto final.

Ainda assim, defendo a pena de morte em determinados casos.

Abraço



Sorrisos em alta

As nossas relações diplomáticas com o Brasil só servem para comprarmos novelas à Globo, legalizar brasileiros ás centenas quando vem cá o Lula e fazer acordos ortográficos que fazem o Camões dar voltas no túmulo a ponto de perder a pala do olho.

PS - Não percebi o mal de teres lido a noticia completa. Se quiseres esclarecer…

Abraço

Anónimo disse...

Pessoalmente, não gosto de brasileiros (nem de americanos). Para mim, brasileira é sinónimo de puta e brasileiro de paneleiro. Contudo, não é por isso que não gosto deles, cada um faz da/na vida o que bem entender. Mas acho a notícia um pouco exagerada, isto não tem nada que saber: investigar, e se verdadeiro, correr com eles. Não vejo que sejam mais perigosos do que os gunas que andam aí pela rua, de boné levantado à frente, da Nike, brinco à Cristiano "Rónaldo", ponta-e-mola no bolso, ...

Diabólica disse...

Estou cem por cento de acordo.

Anónimo disse...

Lembras-te Pinoka do texto que escrevi sobre a imigração? "Entram não sabem quem são, não se procuram..."

Aí tens o resultado Pinoka. O Caos tal qual desejam alguns.

Simplesmente Bel

Vou reabilitar o meu blog antigo assim que tenha tempo.
Beijinho para ti e para a Dona Pinoka que tem uma bonita bicicleta de cestinho.

alfabeta disse...

Que respeito pode haver por um país que detém alguém ilegal e não o expulsa de imediato?


Nem mais, são apanhados pela segunda vez, quando já tinham sido mandados embora.
A policia Suiça. vai-te levar ao avião se for preciso.
Áh pois, evolução!

Portugal é o paraíso dos criminosos. Em vez de andarem aí a polir esquinas, que se vão certificar em como eles deixam mesmo o país.

Tudo isto me mete uma raiva, este governo já mete nojo, estamos entregues à bicharada!




Que respeito pode haver por um país que condena pedófilos e depois os integra na sociedade sem os proibir de trabalhar com crianças?


Só à pedrada, o que este país está a precisar é de uma guerra civil, agora até os patrões podem despedir sem justa causa?!
Estamos a voltar ao Salazar? Come e cala-te?!

E os nossos direitos?

Eu parto para a guerra civil, isto está a ficar num ponto que já é demais!

Rocket disse...

e são os nossos impostos que lhes pagam a refeição nas prisões...


abraço