quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Génio que é génio...

Mais um vilão que me agrada.

Miguel Esteves Cardoso é um génio, meio louco é certo, mas não deixa de o ser.

Querem ficar de boca aberta? Então leiam a entrevista que ele deu à ”Sábado” e entre muitas tiradas fiquem a saber, das bebedeiras e mocas que se apanhavam no jornal “O Independente”, que o Paulo Portas dava nos speeds, que esteve sempre drogado enquanto fez a “Noite da Má Língua”, etc…

Frontal, directo e sem vergonha nenhuma na cara, uma entrevista à Miguel Esteves Cardoso.







16 Pinokadas:

Azul Diamante azul disse...

Um génio. Lembro-me de alguns textos dele que era de rir até não poder mais.

O Pinoka disse...

Diamante azul

E aquele ar alucinado, agora está explicado.
Bjs

José Carlos Soares disse...

Assumo que fui um dos votaram no MEC, fui, sou e serei sempre seu fan incondicional.

Patti disse...

É uma entrevista pessoal, mas muito mais de génio é a sua entrevista à revista Ler, que este mês é ele figura de capa.

RM disse...

Vocês desculpem lá, mas eu tenho que vos ser sincero.
Acho piada a quem valoriza este tipo de pessoas. As Lilis Caneças, os PSLs, os Joões Castelos Brancos, etc, etc..
Mantendo o respeito e consideração minimos pela pessoa em causa, dado tratar-se de um ser humano que nunca me faltou ao respeito, pergunto: que tipo de elogio merecem as suas atitudes e que falta faz à Sociedade um crápula que assume embebedar-se e drogar-se no pleno desempenho da sua vida profissional?
Em que é que isso e tudo o mais que vomitou durante a diarreia verbal da entrevista, nos valorizam e nos fazem crescer?
Mais, o que é que isto acrescenta para o País?
Faz-nos rir? eh pá, mas isso resolve-se com uma ida ao circo, não?

João António disse...

Se todas as nossas figuras, mais ou menos publicas fossem tão coração aberto...até faziam corar de vergonha o nosso Cristo Rei ! Tanto colarinho branco que ficava sujo...! Vejam bem as noticias que por ai andam, sobre os futuros governantes: as festas de cair para o lado ...! Então bem haja, Miguel E. Cardoso por ter destapado um bocadinho da manta de trapos...

Angelik disse...

Adoro o MEC. Sou uma grande fã do seu trabalho!
Um verdadeiro génio! Pena não haver mais como ele!

alfabeta disse...

Os famosos não têm problemas nenhuns em assumir estas coisas em público!

Se fosse um Zé ninguém,, já não o podia fazer, senão era logo tratado como um drogado.

Não é peça que aprecie. :)

Leonor disse...

Confesso-te que o meu apreço pelo MEC nasceu e morreu com o livro "O amor é fodido", ainda não li essa entrevista mas vou fazê-lo já já ...

Educar para Integrar disse...

A voz do da música do projecto é de Patrícia Alves.

Beijinho

Ass: Estrelinha

Mariazinha disse...

Gostei da frontalidade.
Afinal só poderia ser assim..

Beijokas

Sorrisos em Alta disse...

É um génio.
Uma das maiores inspirações do meu humorzinho

Blueminerva disse...

Li a entrevista num voo Lx-Fx. Soltei vários sorrisos e fiz um esforço para conter as gargalhadas. A minha admiração por MEC soma e segue.


beijocas

Leonor disse...

Eu disse que ia ler e que voltava :)
Como te disse, li "O amor é fodido" e adorei. Gostei também do "Os meus problemas".
Nunca fui uma leitora assídua do Independente e não gostei particularmente da fase da noite da má lingua. A meio dessa fase, desliguei-me do MEC. Aquilo de que mais gostava nele, já não via.
Nesta entrevista vislumbro alguma coisa do MEC que eu gosto em tiradas como:
"Não estragar um amor é uma forma de arte";
"o maior dos luxos é o tempo. O tempo é o maior património";
"A tristeza é uma coisa muito importante na vida. Deves passar por ela. A tristeza profunda tem de se viver".
São frases que revelam um amadurecimento tremendo que, acompanhado com a procura de ser sábio, o tornam, a meus olhos, uma figura a seguir de ora em diante.
Mas - tinha de haver um - não gosto da forma (talvez seja isso o que menos gosto) como ele aborda a vivência das drogas, do alcool, dos speeds e por aí adiante. Um tímido, como ele diz que é, não tenta mascarar a bazófia atrás de uma fraca mensagem de "isto é mau", não diz coisas como "a cocaína é uma droga fraca"... a tal maturidade vislumbrada como que regride.
Há qualquer coisa aqui que, à primeira vista pode parecer coragem ou tentativa de mostrar um lado negro desta vivência mas que acaba por soar a "olha que máximo, eu vivi isto tudo".
Note-se que não retiro o mérito da escrita e, muito menos, o mérito intelectual notório, não só no acervo acumulado, mas também na incessante procura de mais, mas há um "tom" neste discurso que me soa a ... falso!

Espero ter-me feito entender no desiquilibrio que a leitura destas páginas me provocou, mas sim, vou estar mais atenta ao Mr. Mec.

Um beijinho grande e desculpa o testamento, não encontrei forma de encurtar a coisa :)

O Pinoka disse...

josé carlos soares

Talvez fosse agora a altura ideal para ele se candidatar. Nunca se sabe com este ar mais maduro se não surpreendia.
Abraço


Patti

Não tinha conhecimento dessa entrevista, mas vou ver se encontro a revista.
Bjs


Rm

Por mais que me esforce não consigo encontrar semelhança alguma entre o MEC e as Lilis ou os Castelos Brancos, acredito que nestes casos até a droga que encontram disponível nas festinhas a que vão deve ser de inferior qualidade.
Concordo que o facto de ser dependente de tais vícios é reprovável, a diferença é que muitos sóbrios que por aí andam a escrever não constroem um texto com a qualidade com que ele o fazia inconsciente.
O valor dos escritores é discutível, o próprio Nobel José Saramago não agrada a imensa gente e dependendo dos gostos, como autor Esteves Cardoso acrescentará tanto ao país, como o Cristiano Ronaldo enquanto jogador. Mesmo que seja bom para muitos, quando não se gosta, não se gosta. E isso eu percebo.
Abraço


a tasca do tijoão

Há por aí telhados de vidro que não acabam. Aliás, telhados e paredes.
Abraço


Angelik

Acabava por ser perigoso. Nem toda a gente tem um fígado tão resistente.
Bjs


Alfabeta

Admiro-o exactamente por ser uma figura pública a assumir o que fez de mau e reconhece-lo como tal. Pode ser didáctico se tentarmos ver pelo lado positivo. A determinada altura desta entrevista MEC revela que ganhava muito dinheiro mas que também precisava de muito dinheiro para trabalhar, hoje é pobre e esteve mais para lá do que para cá.
Bjs


Estrelinha

Elucida-me, quem é a Patrícia Alves? É tua colega?
Bjs


Mariazinha

Juízo poderá ter-lhe faltado frontalidade, nunca.
Bjs


Sorrisos em alta

Não é ele que se inspira em ti???
Abraço


Blueminerva

É inevitável, fiz a mesma figura enquanto li a entrevista.
Bjs


Mlee

Parece-me que o MEC não se arrepende de nada do que fez, daí falar tão abertamente acerca dos vícios e da fase má da vida dele. Passou mal e provavelmente só terá parado porque entrou no túnel senão ainda hoje era dependente mesmo sabendo que é mau. A determinada altura ele dá a entender que gostava de ter controlo nos sentimentos e até nas horas de sono. Hoje é mais feliz porque conhece e se adaptou ao lado sóbrio nas não renega o passado.
A ideia com que fico, é que se há alguém que vive só o presente e o resto logo se vê, é o MEC.

E não tens nada que pedir desculpa nem encurtar nada. Qualquer testamento bem fundamentado, tal como o teu, é agradável de se ler.
Bjs

Sorrisos em Alta disse...

Só se for a beber copos!!!
;o))

Grande abraço