quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Motim de eurodeputados durante discurso de Sócrates

Ah! Tenho que ser sincero. Hoje estou satisfeito!
Os extremos uniram-se e envergonharam o centro. Por mais que Sócrates disfarce, hoje caiu do escadote. Ele e mais uns quantos incluindo Durão Barroso.
O meu pai ensinou-me em pequenino que as promessas são para cumprir.

4 Pinokadas:

Pedro Sá disse...

Este post é um disparate total:

1. Porque de facto as matérias sensíveis estão fora do tratado reformador.

2. Acima de tudo, porque a extrema-esquerda e a extrema-direita mostraram a sua face única: de vandalismo e de falta de respeito pelas decisões tomadas pelos órgãos competentes. Isso não são comportamentos que se possam admitir a titulares de cargos políticos: aliás, nos regimentos deveria haver normas que imputassem a comportamentos como estes, no mínimo, a perda do mandato, e eventualmente a proibição de que tais partidos concorressem às eleições respectivas.

O Pinoka disse...

Talvez não seja tão disparatado:

1. Se as matérias sensíveis não dependessem ou estivessem fora do tratado reformador, este não teria qualquer importância e não seria necessário.
2. Para evitar contestação, nada melhor que assumir o risco do referendo e assim abrir um debate sério que esclareça todos os povos acerca deste tratado tão “pouco” importante, do primeiro ao último parágrafo.
3. Os extremos revelam que de facto trabalham, não andam lá por ver andar os outros e fazem ouvir aqueles que apesar de tudo estão em minoria, mesmo que para isso tenham que se comportar como meninos de escola.
4. Vandalismo é o que tem sido feito a um país chamado Portugal que cada vez perde mais soberania.
5. Quanto ao castigo para quem se manifesta, é bom que o nosso primeiro-ministro nem sonhe. È que já estivemos bem mais longe de isso acontecer à democracia em Portugal.

Pedro Sá disse...

1. O tratado reformador toca apenas no funcionamento dos órgãos da União.

2. Portanto, não faz sentido qualquer tipo de contestação, a não ser de quem seja totalmente anti-Europa e de quem só queira tempo de antena.

3. Se chamas a isso trabalhar...

4. Ui, que perda.

5. Não pensa porque tem preconceitos a esse nível. É pena. Porque quem não dignifica as instituições não deve poder lá estar, ponto.

O Pinoka disse...

O facto de se contestar algo não quer dizer que se seja exactamente contra na generalidade, ou seja, neste caso anti-Europa. O que eu quero assim como muitos portugueses, talvez a maioria, é ser consultado num referendo conforme prometido e só assim infelizmente será possível, através de debates ou troca de “galhardetes”, todos os portugueses ou pelo menos os interessados, ficarem mais esclarecidos do que se trata. Não está em causa à partida se é bom ou mau, mas é difícil de acreditar que é bom e legitimo pensar que é mau quando há tanto receio em esgrimir argumentos da parte dos seus defensores.
Falei em trabalho das minorias porque demonstram esforço em fazer-se ouvir a alguém que está habituado a que lhe digam “ámen”, ou que quer impor esse hábito.
Quanto ao ponto quatro, há aquele velho ditado que diz: “uns vem o copo meio vazio, outros ainda meio cheio”.
O preconceito neste sentido ao Sócrates, acaba por ser uma qualidade ténue. Fica bem a quem se diz socialista, pelo menos algum pudor quando se vai tentando calar aqueles que teimam em falar.