segunda-feira, 30 de junho de 2008

Era uma vez...


O IDIOTA E A MOEDA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS.
Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Respondeu o tolo: - Eu sei, ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda.

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.


A segunda: Quem eram os verdadeiros idiotas da história?


Terceira : Se fores ganancioso, acabas por estragar a tua fonte de rendimento.


Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.


'O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente'.

9 Pinokadas:

Menina disse...

Gostei muito desta história, com tantos significados por trás...

Realmente o importante é como somos verdadeiramente, mesmo que passemos por vezes por idiotas =)

beijo*

Azul Diamante azul disse...

Bravo!!! és o maior Pinoka.
Inteligência e percepção não te faltam.

Diamantes* para ti

Rocket disse...

onde é essa aldeia?









abração

AJB - martelo disse...

essa é a melhor conclusão, a última...
abç

Blueminerva disse...

Deliciosa história e superior a lição caro Pinoka...
beijocas

Lurdes Silva disse...

Isso pode ser tudo verdade, mas quer se queira quer não, poucos são os que realmente agem sem se importarem com a opinião dos outros. É preciso ter-se muita coragem para não estamos nem ai para os "julgamentos" dos outros.

Carla disse...

tiro o chapéu à tua história e acima de tudo aos vários significados que ela pode ter...é preciso saber ler assim como é preciso saber viver
beijos

O Pinoka disse...

Caros companheiros das andanças blogueiras,

Esta historia não é da minha autoria e e desconheço o autor, recebi-a por email no meio daquelas carradas que recebo por dia tal como todos vós certamente, achei que merecia destaque pela mensagem que transmitia e então postei aqui.
Obrigado a todos pelos comentários.
Beijos e abraços

Sorrisos em Alta disse...

A história, já a conhecia.

Gostei mesmo da conclusão, mas essa é tua.

E apoio. E o gozo que dá!!!

Um abraço (não irónico)
;o)